ENGASGÁTICA - A OLIVEIRA DE VISEU- I Primeiro havia que viajar engravidar dar ar Ler retórica Bloom Flaubert discorrer e correr pelos corredores certos para finalmente virados 60 anos chegar aos escaparates da Bertrand. Diziam que aquilo era Boa poesia! Mas no fundo não passava de uma fraca oliveira espinhosa: pouca azeitona alguns espinhos. Nenhum me furou a pele nem mesmo o atropelamento das carruagens de vocábulos alemães. Resumindo - e dando-lhe aquilo que ela pediu – uma resposta – não passa de uma alma com pouco azeite. II Rosa Orgasmo pós-60 (quem?) diz no seu exercício de paráfrases que Devia ser proibido escrever antes de saber escrever. Num primeiro momento ela tem razão. Sim Razão . Ouviram bem! Porque ter Razão é articular bem o discurso e sobretudo transpô-lo ordenadamente para o p
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GENEROSIDADE PELA (TA)BORDA FORA Rata Ritinha Rita que tanto Herberto Helder regurgitas nesses lábios infantis de mulher vem em minha salvação defender-me dos monstros da noite das pragas do vento e dos lobos maus dos homens que amei e que hoje são medíocres - como são medíocres os teus poemas! E agora que te peço vivamente agora que te escrevo peço-te todos os adiados autógrafos amarelos aqueles que continuo a desprezar como essa tua língua de mulher já morta. Ainda que entre todos os teus maus poemas este seja o único com nitidez a nitidez da mordedura certa – mistura de ego mordido e espinha defeita. Andas já coxa? Ou soube o verme ainda que ao de leve morder-te a língua em falsa ferocidade. E Porquê? Para quê? A foca já não corta a rata? A faca já não te ata a mata? A fera já não ata a mola? Ata mata rata foca! Mother Foca! Mas apesar de tudo foi com alegria que vi que a amizade entre Deusa e tonta ninfa outra académica do desprezo é ainda possível nos planaltos da cidade das