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Showing posts from May, 2021
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          ENGASGÁTICA - A OLIVEIRA DE VISEU-                                I   Primeiro havia que viajar engravidar      dar        ar Ler retórica Bloom Flaubert discorrer e correr pelos corredores certos para            finalmente virados 60 anos chegar aos escaparates da Bertrand.   Diziam que aquilo era  Boa poesia! Mas no fundo não passava de uma fraca oliveira espinhosa: pouca azeitona alguns espinhos.             Nenhum me furou a pele nem mesmo o atropelamento das carruagens de vocábulos alemães.   Resumindo  - e dando-lhe aquilo que ela pediu – uma resposta –  não passa de uma alma com pouco azeite.                                  II Rosa Orgasmo pós-60 (quem?) diz no seu exercício de paráfrases que Devia ser proibido escrever antes de saber escrever. Num primeiro momento ela tem razão. Sim Razão . Ouviram bem! Porque ter Razão é articular bem o discurso e sobretudo transpô-lo ordenadamente para o p
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  ONDAS LITERÁRIAS     Um telegrama na capitaliii Um Tsunammmmmmmiii                           regionaliii  
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      GENEROSIDADE PELA (TA)BORDA FORA Rata Ritinha Rita que tanto Herberto Helder regurgitas nesses lábios infantis de mulher vem em minha salvação defender-me dos monstros da noite das pragas do vento e dos lobos maus dos homens que amei e que hoje são medíocres - como são medíocres os teus poemas! E agora que te peço vivamente agora que te escrevo peço-te todos os adiados autógrafos amarelos aqueles que continuo a desprezar como essa tua língua de mulher já morta. Ainda que entre todos os teus maus poemas este seja o único com nitidez a nitidez da mordedura certa – mistura de ego mordido e espinha defeita. Andas já coxa? Ou soube o verme ainda que ao de leve morder-te a língua em falsa ferocidade. E Porquê? Para quê? A foca já não corta a rata? A faca já não te ata a mata? A fera já não ata a mola? Ata mata rata foca! Mother Foca! Mas apesar de tudo foi com alegria que vi que a amizade entre Deusa e tonta ninfa outra académica do desprezo é ainda possível nos planaltos da cidade das
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  OS OLHOS AZUIS DE MAGGI HAMBLING     Nada tenho a dizer dos olhos azuis de Maggi Hambling!   A não ser dizer que não eram        olhos! Assim o disse Henrieta Moraes de copo cheio   na mão. E virando-se para mim retorquiu:     Está acabado!