MANIFESTO POLÍTICO DEPOIS DA CHIROCA "Se algo. Alguma coisa. Intensamente me repugna" são sobrancelhas feitas com lápis preto. Sobretudo se assim for feito em baratas ou em poetas femininas já mortas ou em mulheres-palhaço ditas por alguns de aristocrata. Pouco importa! O que importa é "o nojo que sinto até ao vómito" (ricochete que aparece aqui em itálico) dessa esbelta espécie humana – mistura de decadência e atrite de fracos ossos e pele velha. E reparem reparem bem no longo esquecimento na azedura da criatura esquecida que ficou! Unida ao velho das Palomas esse falso rei do Norte - triste e batida saraivada - ei-la já seca meia morta ficou estarrecida com tanta violência que encontrou em poeta alheio! Esqueceu-se do seu corpo enquanto pulava no sofá com as baratas perdidas – essas que procuram o mofo e a aflição sentida! Oh desgraça zelo eterno de ainda com noventa e tais mortes manter viva aqui não me custa ...
NOVOS CLICHÉS DA POESIA CONTEMPORÂNEA Se houver aqui alguma morte veneno ou assassinato a culpa será dele (hoje toda a mulher é inocente mesmo se for a cascavel das arábicas). E no desentendimento que há sempre entre um ele e uma ela ela será sempre a inocente. Não admira! É com ela que podem ganhar uns eventos jantares. Se houver cães ou cadelas por perto o cão será condenado a vaguear longe ou a morrer de fome ou somente a contentar-se com velhos e feios duros ossos ao passo que a cadela será louvada em altar de falsa prata. Se filho houver será um filho ora babado pela mãe ora uma fera oculta sob a saia da mãe. Aqui chamarão Freud e todos os psicanalistas menos o amor mais puro de quem ama o outro. E como sempre não faltarão as mil mortes anunciadas a um ele ou a um Tu distante que – bem sabemos – morrerá num deserto sem água ou num mar sem fogo sempre sob o ...
NADA MAIS DO QUE ISSO Rancor de velha - apenas isso! Como se desenhar - ainda que o fosse não era para qualquer um – muito menos para Ela! Retirada ante madrugada da porta sonhada. Logo Ela que nada desenhava nada sabia sobre o desenho! E a prova era o fraco poema feito de claras aspirais de tédio - a prova de pouco brilho - de pouca PENA! Ela que se armara em meretriz que imponha provas (como as putas no bordel) vinha apontar o pensamento claro – esquema - disse ela! – Não fosse ela com esse esquema forjar a ideia para a sua “tão rica” antologia! Bem sabemos! Tudo era a sua mera inteligência – logo ela que recolhia viva centenas de cabeças. E vinha ela – outra tão falsa e velha miséria- ensinar tracinhos paralelos de negro e cinzento ao mestre do desenho? E como cera destilando veneno inveja - vingança não concretizada em pessoa – [ainda que lhe fizesse baixar a nota (Mete-a no Cu!)] escorria feito matéria negra - martelinho da positividade oca - levando rosas de plástico e "P...
Comments
Post a Comment