"CRICRI" seguido de ACRESCENTO EM FOGO ou "ELES (alguns) IMPLORAM PARA SEREM GOZADOS! O sonho insular do ano 2022: Vir a ser ilustrado por adolescentes entre o 10° e o 12° ano em fraco exercício de 'bricolage". Há anos que não via um exercício insular tão pobre, e lá vão dois belos exemplares só este ano! Se isso não é só paisagem, pasto, palha, então, é o quê? Dos 20/25 salvam-se 5, e com sorte! Tanta "criatividade" "crua" até dói! Pior só mesmo os textos em prosa e aquele exercício "majestoso" que sonha ser "epopeia" das lides de Lisboa. Nem o pára-quedas marca "Botelho-Sampaio-Lima" o salva! É o que dá a insularidade dar de mamar muito cedo a criadores de hipálages; não sabem fazer a distinção entre uma metáfora e uma hipálage e depois admiram-se por afundarem a caminho do "continente"! Entretanto irão à lua vender o objecto como se tratasse de um Peru em ouro. Amém! #piadasInsulares Segue-se "CRICRI" e "A Dalila em Lisboa" - Vítor Teves:


CRICRI

Do

Colóquio dos 99%

para o

Festival Beija-mão


envio apenas uma urna

cinzelada com a palavra NÃO!


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A DALILA EM LISBOA

Exportada para a capital
a fim de fazer recensões
às tristezas publicadas na
ilha Dalila de gin na mão
e em defesa das "virgens
pouco virgens" da Academia
Açoriana veio mandar
telegrama narrativo muito
aborrecido a Sansão.
No seu fraco trono de palha
relembrava a Sansão que
o descanso e o sono
eram o seu real inimigo.
Era um aviso de melga
daqueles que lembra a
tinha invejosa.
Muito sabia Dalila!
Só não sabia que trocar o
cérebro por vendas locais
tinha como real castigo o
entrar nas "formosas" anti-loggias
do cemitério dos infantes.
Ela que sabia toda a história
do velho Sansão só não
sabia que mesmo amarrado
inúmeros seriam os estragos
de Sansão. Sobretudo o
enterrar sob colunas
Dalila!
Vítor Teves
21.09.2022

Pintura: Vítor Teves, Sem título, 2022

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