DE RABO PRESO

  

Esperando desesperadamente

entrar na Academia do Norte

a drogada aflita dissera que sim!

O plano era prender o rabo do

mais impertinente macaco do

longínquo Oeste. Daí a sintonia!

Ela (drogada) repetiria em júri a

conversa manipulada. Havia que

chamar Benjamim e todas as

imagens de pensamento para

- com arame – prender o bicho.

Não importava se o artista pouco

desse atenção a Benjamim – mas

elas davam! Elas eram muito mais

importantes que a obra estudada!

Inútil foi a miserável combinação -

querendo a drogada satisfazer

a alta sacerdotisa ficou ela com

o rabo bem trincado! Era por

demais óbvio que as suas fracas

palavras eram a extensão das

palavras da velha sacerdotisa

frustrada na vingança sonhada.

 

Rodaram tanto que se julgaram

vencedoras  - sem que tivessem

reparado que o rabo de uma

ficara colado ao rabo da outra!


 Uma reformou-se outra já vai

de limousine para a Academia!



                                        Vítor Teves

                                           1 versão

 



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