Este nobre crítico 

nascido nas águas douradas do tejo

- papá trazendo-o cedo com o babete - 

preocupa-se em defender minhocas 

a entrar nas infiltrações

da grande Casa 

do Norte. Oculta-lhe as ervas daninhas

do palácio da Podrezia para que a 

Rosinha possa esticar as rugas das

pernas por mais duas horas. 

Alegra-lhe o crime o espetáculo

anónimo desse pobre descendente

fraco académico espetáculo

há muito depenado e benzido como manta

de retalhos para 

cobrir outro corpo.

Bom é acariciar as pedras! 

Lavradas pelo indesejado negro  

esse que aconchega 

velhos assustados.

E vós - fragos depenados - tão facilmente

depenados - ide entregar o vosso corpo

às promiscuidades do negócio alheio. 

Tudo somente vosso alto encanto!


                                                  versão das 17.35h

                                                      10.05.2024




Comments

Popular posts from this blog